/Em AL, casos de dengue, chikungunya e Zika aumentaram 741%; 1.200% e 378,3% em relação ao ano passado

Em AL, casos de dengue, chikungunya e Zika aumentaram 741%; 1.200% e 378,3% em relação ao ano passado

Na primeira semana deste mês, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por chikungunya em Alagoas em 2022

Em Alagoas foram registrados 4.495 casos de dengue entre janeiro até 15 de maio deste ano, contra 534 do mesmo período do ano passado

A comparação do número de casos de dengue, chikungunya e Zika este ano em relação ao mesmo período de 2021 mostra um aumento de 741,7%; 1.200% e 378,3%, respectivamente. Os dados se referem ao mês de janeiro até o dia 15 de maio.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a morte ocorreu em fevereiro de 2022, mas só foi pela Gerência de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis (GVCDT). Chikungunya, dengue e zika são doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que tem como principal e melhor forma de prevenção evitar a proliferação do mosquito. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde mostrou, na última semana, que Alagoas é o segundo estado do Nordeste com o maior crescimento no número de casos prováveis de dengue, com variação de 773,4% (2.970 casos), atrás apenas do Rio Grande do Norte, com 1.086,2%. Em todo o país, 757.068 casos prováveis de dengue (taxa de incidência de 354,9 casos por 100 mil hab.) foram contabilizados até o fim da primeira semana de maio.

A Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 1.171 casos/100 mil hab., seguida das regiões: Sul (635,6 casos/100 mil hab.), Sudeste (277,7 casos/100 mil hab.), Norte (176,1 casos/100 mil hab.) e Nordeste (149,1 casos/100 mil hab).