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Justiça Eleitoral trabalha contra “vírus da desinformação”, diz Fachin

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou nesta terça-feira (31) que além da Covid, a Justiça Eleitoral enfrenta o que ele chama de “vírus da desinformação, com efeitos deletérios sobre a saúde, não das pessoas diretamente, mas da vida democrática nacional”.

“Estou me referindo ao vírus da desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro, que, de maneira infundada e perversa, procura incessantemente denunciar riscos inexistentes e falhas imaginárias. Este Tribunal Superior Eleitoral, e toda a Justiça Eleitoral, tem de trabalhar diuturnamente para desmentir boatos sobre o funcionamento do sistema eletrônico de votação e preservar a confiança que nele deposita a grande maioria da população”, afirmou.

A declaração foi dada em sessão informativa para as Embaixadas. No evento, o ministro pediu que o corpo diplomático busque informações sérias e verdadeiras sobre a tecnologia eleitoral brasileira para contribuir para que a comunidade internacional esteja alerta “contra acusações levianas”.

“O TSE tem trabalhado em diálogo permanente e em parceria com o Itamaraty, sobretudo em temas como a realização de eleições para as brasileiras e brasileiros residentes no exterior, favorecendo o êxito de nossas Eleições de outubro. É fundamental transmitir aos governos estrangeiros as informações corretas e completas sobre o processo eleitoral que se avizinha”, disse.

Segundo Fachin, a integridade e fidedignidade das eleições brasileiras têm de ser demonstradas “não por frases desconexas ou declarações vazias, mas por relatórios fundamentados de especialistas na matéria”.

“Mas a maturidade e estabilidade das instituições brasileiras não permitirá que esses barulhos perturbem a vida democrática. A Justiça Eleitoral brasileira está preparada para realizar, com paz e segurança, as eleições de outubro vindouro. As regras para o certamente eleitoral estão estabilizadas, nos termos da lei, desde março último”, afirmou.

O ministro lembrou também que, com o apoio das Forças Armadas, foram distribuídas mais de 500 mil urnas eletrônicas em quase 100 mil locais de votação.

Fonte: CNN Brasil