/171 máquinas caça-níquel são apreendidas pela PC durante operação contra jogos de azar, em Recife
Foto: Polícia Civil/Divulgação

171 máquinas caça-níquel são apreendidas pela PC durante operação contra jogos de azar, em Recife

A Polícia Civil deflagrou uma operação contra o incentivo de jogos de azar, na Grande Recife, apreendendo uma enorme quantidade de materiais utilizados para essa prática criminosa. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e oito deles foram para locais conhecidos por promover os jogos clandestinos.

Usando o codinome “a última fronteira”, a operação aconteceu na terça (16), mas as informações só foram divulgadas nesta quarta-feira (17) pela PC. De acordo com o delegado Alessandro Orico, da Delegacia de Boa Viagem, foram apreendidas, ao todo, 171 máquinas de caça-níqueis, que já foram destruídas.

O delegado também destacou para a apreensão de 135 placas eletrônicas, e, segundo ele, são as responsáveis por alimentar as máquinas e seriam contrabandeadas.

“O jogo funciona dessa forma, através de uma placa, que passa os dados. Geralmente, essas placas são alteradas. As pessoas que ali estão jogando jamais irão ganhar. Elas só perdem. Então, através da perícia, através do Instituto de Criminalista, eles irão periciar essas placas para verificar essa questão da adulteração da placa”, contou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado Alessandro, a investigação teve início após diversas denúncias de irregularidades nas casas de jogos. Ele também contou que os locais possuem um forte esquema de segurança, e que isso dificultou as apreensões, comparado com o nível de segurança dos bancos.

“Tivemos dificuldade inclusive de alguns locais de dar entrada porque eram verdadeiros bancos. A estrutura deles hoje está cada vez mais evoluída, tem estrutura inclusive de cofre, onde eram armazenadas placas para abastecer outras máquinas de jogos, e houve uma dificuldade muito grande de acesso a esses estabelecimentos”, completou.

Confira abaixo o que foi apreendido:

– 171 máquinas destruídas;
– 135 placas;
– 47 monitores destruídos;
– 37 caixas de armazenamento de hardware (placas, HD);
– R$ 3.952;
– 13 HDs;
– 8 câmeras de monitoramento;
– 1 pen drive;
– 5 celulares;
– 2 provedores centrais;
– 2 DVRs.

Por: Redação ANH/PE.