Lira confirma apoio a Hugo Motta como seu sucessor na presidência da Câmara.
O esperado anúncio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre seu sucessor ocorreu na manhã desta terça-feira (29/10). Em um evento realizado na área externa da residência oficial em Brasília, Lira formalizou seu apoio a Hugo Motta (Republicanos-PB).
"Após muitas conversas e reflexões, estou convencido de que o deputado Hugo Motta é o candidato com as melhores condições políticas para construir consensos no parlamento. Ele demonstrou habilidade para alinhar interesses opostos com diálogo, leveza e dignidade. Tenho certeza de que, como deputado experiente em seu quarto mandato e ciente dos desafios que enfrentamos, Hugo saberá manter a Câmara dos Deputados avançando nessa trajetória que trouxe tantos benefícios ao Brasil", declarou Lira.
Parece haver um consenso entre diferentes partidos e ideologias na Câmara. Em meados de outubro, a bancada do PT se reuniu para debater o tema, e Hugo Motta foi novamente apontado como o preferido pela maioria. Os discursos enfatizavam a “convergência” entre as forças políticas presentes na Casa.
“O apoio a Hugo Motta representa a convergência dessas forças políticas”, observou Odair Cunha (PT-MG), líder do PT, durante a reunião. Nos próximos dias, a bancada deverá se reunir novamente para discutir e oficializar seu apoio a uma candidatura.
Até agosto deste ano, Elmar Nascimento (União Brasil-BA) era o nome mais cotado para a presidência da Câmara. No entanto, após a renúncia de Marcos Pereira, presidente do Republicanos, em favor de Motta, a situação mudou. Antônio Brito (PSD-BA) é o terceiro candidato à sucessão.
Lira também mencionou os outros dois concorrentes em seu discurso, reforçando a ideia de convergência: “Como é de conhecimento de todos, Elmar Nascimento e Antônio Britto são mais do que colegas; são amigos de longa data. Mantive com eles, assim como com todos os parlamentares, um diálogo aberto, honesto e leal. Pedi apenas uma coisa: que busquem apoio entre as deputadas e deputados, pois a governabilidade depende da convergência. Sem ela, o país e a população sofrem”.
Redação ANH/DF
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