Mamógrafo Móvel realiza 3.120 exames em novembro no Recife
A Secretaria de Saúde do Recife está oferecendo, neste mês, 3.120 mamografias gratuitas, sem a necessidade de agendamento. Essa iniciativa do mamógrafo móvel visa fortalecer o rastreamento do câncer de mama e facilitar o diagnóstico precoce.
Mulheres e homens trans com idades entre 50 e 69 anos que residem no Recife podem realizar o exame, bastando apresentar um documento de identidade e um comprovante de residência em um dos 36 pontos descentralizados pela cidade. A lista completa dos locais está disponível no link: https://bit.ly/MamografoNovembro24.
*Serviço
O atendimento será realizado de segunda a sábado, das 8h às 12h e das 13h às 17h, com capacidade para 40 exames por turno. Além de unidades de saúde, o Mamógrafo Móvel estará em associações comunitárias, escolas e conjuntos habitacionais, facilitando o acesso aos exames.
Os resultados dos exames estarão disponíveis em até 30 dias. É importante destacar que a mamografia é o único exame comprovadamente eficaz na redução da mortalidade por câncer de mama em mulheres que estão na faixa de risco.
Para aqueles que não se enquadram na faixa etária recomendada pelo Ministério da Saúde, é necessário obter a solicitação de um profissional da Atenção Básica, que fará o agendamento através do Sistema de Regulação.
*Prevenção
De acordo com a prefeitura, é essencial que as pessoas estejam atentas às características naturais de suas mamas no dia a dia para identificar possíveis alterações suspeitas. Sintomas a serem observados incluem nódulos fixos e geralmente indolores, vermelhidão na pele da mama ou aparência semelhante à casca de laranja, mudanças no mamilo, secreção espontânea de líquido de um dos mamilos e pequenos nódulos no pescoço ou axilas.
Além da realização regular do exame clínico e da mamografia, adotar hábitos saudáveis, como manter um peso adequado, praticar exercícios físicos, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e, sempre que possível, amamentar, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença.
Redação ANH/PE
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