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Maceió,17/11/2024

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Após Controvérsias, Ministro do Trabalho Indica Apoio ao Fim da Escala 6x1


Após Controvérsias, Ministro do Trabalho Indica Apoio ao Fim da Escala 6x1 Marinho destacou que jornada de 44 horas de trabalho é perversa e cruel com os trabalhadores, principalmente, para as mulheres (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

A discussão sobre a necessidade de modificar a jornada de trabalho no Brasil também ganhou destaque entre os ministros do Governo Lula. Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, mudou sua postura e declarou que vê com "grande simpatia" a proposta de abolir a escala de seis dias de trabalho seguidos por um dia de descanso.

No começo da semana, o Ministério havia se manifestado em apoio à ideia de tratar a questão por meio de acordos coletivos entre patrões e empregados, uma abordagem que tem gerado controvérsias. Contudo, agora Marinho parece estar alinhado com a ideia de mudança. "Sou totalmente a favor de acabar com essa jornada de trabalho, seja por meio de uma PEC, mas com responsabilidade", afirmou.

Durante visita à Câmara de Assuntos Trabalhistas e Sindicais da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo (Fesaúde/SP), o ministro destacou que a jornada de 44 horas semanais é "perversa e cruel para os trabalhadores, especialmente para as mulheres". Ele também reforçou a importância de fortalecer a negociação coletiva entre sindicatos e trabalhadores em setores com operação 24 horas, como o da saúde.

O tema também foi debatido no G20 Social, evento paralelo à Cúpula do G20, que reúne líderes das 19 maiores economias do mundo. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, expressou apoio à PEC, ressaltando que a redução da carga horária semanal beneficiaria especialmente as mulheres. Por sua vez, o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, afirmou que o debate ainda está sendo tratado no Congresso e não foi discutido dentro do governo. Ele também tentou dissociar as declarações de Marinho do posicionamento oficial do governo, destacando que a questão ainda precisa ser decidida no Congresso antes de ser abordada internamente.

Redação ANH/DF




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