Pernambuco alcança menor índice de desemprego em nove anos, indica IBGE
A população ocupada em Pernambuco alcançou, no terceiro trimestre de 2024, um recorde histórico registrado pela PNAD Contínua, com 3,88 milhões de pessoas em atividade remunerada. O estado registrou uma nova redução na taxa de desemprego, atingindo o menor índice desde 2015. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (22), entre julho e setembro deste ano, 10,5% da força de trabalho estava desocupada. Esse número representa uma queda de um ponto percentual em relação ao trimestre anterior (11,5%) e de 2,7% em comparação ao mesmo período de 2023 (13,2%).
Os dados refletem não apenas o aumento no número de pessoas ocupadas, mas também avanços em salários e a diminuição no número de pessoas desalentadas — aquelas que desistiram de procurar emprego por acreditarem que não conseguiriam uma vaga.
“A pesquisa comprova que os esforços do Governo do Estado em promover a empregabilidade estão trazendo resultados sólidos. Pernambuco está entre os sete estados brasileiros que reduziram a taxa de desemprego neste trimestre e figura como o terceiro estado que mais diminuiu essa taxa nos últimos 12 meses. Seguiremos trabalhando para garantir que nossa população tenha mais acesso a empregos e oportunidades de empreender”, afirmou Amanda Aires, Secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco.
Entre o terceiro trimestre de 2023 e o mesmo período de 2024, o número de trabalhadores no estado cresceu em 235 mil pessoas, representando um aumento de 6,5% no total de ocupados. Entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano, 108 mil pernambucanos passaram a integrar o mercado de trabalho, o que equivale a um crescimento de 2,9%. Ao mesmo tempo, o número de desalentados recuou em 6 mil pessoas, uma redução de 2,5% em comparação ao trimestre anterior.
# Crescimento no rendimento médio
A média salarial dos trabalhadores também apresentou elevação. No terceiro trimestre de 2024, o rendimento médio real habitual aumentou 6,5% em relação ao mesmo período do ano passado, correspondendo a R$ 141 a mais. A média salarial no estado foi estimada em R$ 2.312, superando a média do Nordeste, que ficou em R$ 2.216.
# Sobre a PNAD Contínua
A PNAD Contínua, conduzida pelo IBGE, busca monitorar as flutuações e tendências da força de trabalho no curto, médio e longo prazos, além de fornecer dados importantes para análises do desenvolvimento socioeconômico do Brasil. A pesquisa trimestral contempla informações detalhadas sobre o mercado de trabalho e é realizada a partir de entrevistas domiciliares.
Redação ANH/PE
COMENTÁRIOS