Ufal implementa ações para reforçar a segurança da comunidade acadêmica
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Diante de ameaças supostamente feitas por traficantes a servidores do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA), localizado no Campus A. C. Simões, em Maceió, a Reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) tomou medidas administrativas para reforçar a segurança da comunidade acadêmica.
Entre as ações adotadas, a Ufal anunciou o aumento da segurança privada nas dependências do ICHCA, além de determinar que a abertura e o fechamento das salas fiquem sob responsabilidade dos seguranças. Também foi implementada a flexibilização dos horários de expediente para os servidores do Instituto.
A questão da segurança será tema prioritário na primeira sessão do ano do Conselho Superior Universitário (Consuni), marcada para terça-feira, 4 de fevereiro. Durante a reunião, que contará com a participação de docentes, técnicos e estudantes, serão debatidas novas estratégias para lidar com a situação.
"A Universidade, pautada em seu espírito democrático, promoveu uma escuta junto ao Conselho Acadêmico do Instituto para tratar dessa questão sensível ligada à segurança pública. Agora, a sessão do Conselho Universitário ampliará essa discussão para toda a comunidade acadêmica", informou a Reitoria.
A reunião do Consuni ocorrerá às 9h da terça-feira (4), na Sala dos Conselhos, e será presidida pela reitora em exercício, professora Eliane Cavalcanti.
Responsabilidades da Segurança Pública
A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) informou que o policiamento no entorno do Campus Maceió da Ufal é realizado diariamente pelo 12º Batalhão de Polícia Militar. No entanto, ressaltou que a segurança dentro da universidade é de responsabilidade da Polícia Federal, por se tratar de uma área federal.
Ela reafirma seu compromisso com a segurança da população alagoana e com a integração das forças policiais para a redução dos índices de violência no estado", declarou a Secretaria.
Até o momento, a Polícia Federal em Alagoas não se manifestou sobre o caso.
Na última quinta-feira (30), o colegiado do curso de Relações Públicas da Ufal decidiu suspender temporariamente as atividades presenciais. A medida foi tomada devido à insegurança no Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes, onde ocorrem as aulas.
Uma professora do curso relatou que servidores técnicos e até membros da diretoria têm sido alvo de ameaças e intimidações, o que levou à paralisação temporária das atividades até que medidas mais efetivas sejam adotadas para garantir a segurança de todos.
Redação ANH/AL
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