Alagoas tem 4ª maior alta na criação de empregos formais no Nordeste
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Em Alagoas, a criação de empregos com carteira assinada teve um aumento de 4,56% em 2024, resultando na abertura de 20,3 mil novas vagas formais, conforme dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados na quinta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM). Esse crescimento foi impulsionado pela diferença entre as 204.908 admissões e os 184.545 desligamentos durante o ano.
O estado alcançou a oitava maior alta no país e a quarta maior no Nordeste, superando a média regional de 4,34%. No Nordeste, o Rio Grande do Norte liderou o ranking, com 6,83%, seguido pela Paraíba (5,67%) e Sergipe (4,81%). Nacionalmente, o Amapá teve o maior crescimento, com 10,07%, seguido por Roraima (8,14%) e Amazonas (7,11%).
De acordo com os dados, o setor de serviços foi o principal responsável pela geração de empregos em Alagoas, com a criação de 11,4 mil novas vagas formais, resultado das 84,9 mil admissões e 73,5 mil demissões. O comércio ficou em segundo lugar, criando 4,9 mil postos de trabalho, seguido pela indústria (2,7 mil) e pela construção civil (1,9 mil). O único setor com desempenho negativo foi o agropecuário, que perdeu 690 vagas.
Atualmente, Alagoas possui um total de 466,5 mil vagas formais no setor privado. O setor de serviços lidera, com 229 mil vagas, um aumento de 5,25% em relação a 2023. O comércio segue em segundo lugar, com 106 mil vagas, enquanto a indústria tem 83,1 mil, a construção civil 31,7 mil e o setor agropecuário 16,6 mil.
Em dezembro de 2024, Alagoas registrou uma queda de 3,5 mil vagas formais, resultado de 11,3 mil admissões e 14,9 mil demissões. O setor de serviços foi o principal responsável pela retração, com a eliminação de 2,2 mil postos de trabalho. Houve também perdas nos setores de construção civil (-798), indústria (-392) e agropecuária (-236), enquanto o comércio teve um saldo positivo de 111 vagas.
Em nível nacional, o Brasil criou 1,7 milhão de novas vagas de emprego formal em 2024, o que representa um crescimento de 16,5% em relação ao ano anterior, apesar da perda de 535 mil empregos em dezembro.
Redação ANH/AL
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