O senador e atual presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), concedeu uma coletiva de imprensa pouco antes de dar início à sessão que marcará a eleição para a presidência da Casa. Durante seu discurso, Pacheco destacou suas conquistas e agradeceu aos senadores, servidores e à imprensa pelo trabalho realizado ao longo de seus dois mandatos à frente do Senado.

Ele enfatizou em suas palavras a importância da defesa da democracia e da liberdade de imprensa, especialmente em um contexto de disseminação de fake news e desinformação nas redes sociais. "Nunca foi tão importante uma imprensa livre e profissional", afirmou. O senador mineiro também sublinhou que a defesa da democracia é o principal legado da atual legislatura.

"O que deve nos orgulhar nesses quatro anos é a defesa que o Senado fez à democracia do Brasil. Em um período de negacionismo e ataques antidemocráticos, o Senado se manteve firme em proteger as instituições", destacou Pacheco.

Além disso, ele mencionou que, após a aprovação da Reforma Tributária, o próximo foco do Congresso Nacional será a eficiência no uso dos recursos públicos e das emendas parlamentares. "Queremos manter as emendas, mas com critérios de governança. Estamos discutindo para definir critérios de transparência", disse. Pacheco também expressou confiança na capacidade de diálogo entre os poderes e, ao finalizar, saudou a "Democracia" ao deixar o púlpito.

No final, ao responder perguntas da imprensa, Pacheco não confirmou se irá concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026 ou se assumirá um cargo no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele agradeceu as declarações do presidente e disse se sentir honrado. "Quem está na política e diz que não tem o sonho de governar seu próprio estado está mentindo. Mas se isso se concretizar, depende de várias variáveis e circunstâncias", comentou.

Sobre os elogios do presidente, Pacheco destacou: "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um grande político, um ser humano extraordinário, e recebo essa mensagem com muita honra", afirmou ao ser questionado sobre o desejo de Lula de vê-lo como governador de Minas Gerais.

Redação ANH/DF