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Maceió,09/03/2025

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Papa Francisco "teve boa noite de descanso", mas perderá o início da Quaresma


Papa Francisco Foto: Alberto PIZZOLI / AFP

O Papa Francisco "teve uma boa noite de descanso", mas não participará das celebrações de Quarta-feira de Cinzas, que marcam o início da Quaresma católica, devido à pneumonia dupla que o mantém hospitalizado em Roma desde 14 de fevereiro.

De acordo com o Vaticano, o pontífice de 88 anos acordou por volta das 8h00 (4h00 de Brasília), após uma noite tranquila. O boletim médico divulgado na terça-feira à noite indicou que o estado de saúde de Francisco está "estável" e que ele não sofreu episódios de insuficiência respiratória ou broncoespasmo, como aconteceu na segunda-feira.

Apesar disso, o prognóstico ainda é "reservado" e os médicos optaram por mantê-lo com o uso de uma máscara de oxigênio durante a noite. Esta é a 20ª noite de internação de Francisco no hospital Gemelli, e ele não participará das celebrações da Quarta-feira de Cinzas, a missa onde os fiéis recebem as cinzas. Tradicionalmente, o Papa preside essa celebração, que marca o início do período de 40 dias até a Páscoa.

Em 2022, o pontífice também perdeu a missa da Quarta-feira de Cinzas devido a uma dor no joelho, mas este ano a razão é a pneumonia. Além disso, ele não poderá participar dos "exercícios espirituais" anuais que acontecem no início da Quaresma, um retiro para a Cúria e outros membros da Santa Sé.

A internação de Francisco no hospital Gemelli, que já dura mais tempo do que as anteriores, gerou grande preocupação entre os fiéis, pois ele não faz aparições públicas desde sua internação, perdendo também a oração do Angelus nos três últimos domingos. Embora os médicos não tenham dado uma previsão para sua alta, a situação tem gerado inquietação, especialmente com relação à sua recuperação.

No hospital, fiéis argentinos colocaram uma estátua de Nossa Senhora de Luján, em homenagem a Francisco, que costumava rezar diante dela quando era arcebispo de Buenos Aires. A longa internação do Papa, somada aos problemas de saúde que ele tem enfrentado nos últimos anos, como cirurgias no cólon e dificuldades de locomoção, reacendeu as discussões sobre sua capacidade de continuar cumprindo as funções papais. No entanto, Francisco recentemente descartou a possibilidade de renunciar.

Redação ANH




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