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Primeiro caso da subvariante BQ.1 da Ômicron é registrado em Alagoas

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS) registrou o primeiro caso da variante da Ômicron BQ.1 da Covid-19 em Alagoas. Os dados constam no relatório epidemiológico da semana 45, segue os dias 6 a 11 de novembro.

Ainda segundo o documento do MS, houve um aumento no número de casos relacionados ao vírus no Estado. O percentual de variação de novos casos na última semana analisada foi de 64% em Alagoas. Outros 20 estados apresentaram este novo aumento no número de infectados.

De acordo com a nota técnica, Alagoas confirmou 202 casos na semana 41; 158 na semana 42; 234 na semana 43; 146 na semana 44; 240 na semana 45, um total de 980 novos casos. No âmbito da vigilância genômica epidemiológica, entre as semanas 44 e 45, o Ministério da Saúde recebeu o resultado do sequenciamento genômico de 40 casos de covid19 pela sublinhagem BQ.1* (BQ.1 + BQ.1.1) da VOC Ômicron.

Para além de Alagoas, com um caso confirmado, novos casos também foram registrados nos Rio de Janeiro (12), Amazonas (1), São Paulo (2), Rio Grande do Sul (1), Santa Catarina (5), Distrito Federal (13), Espírito Santo (1) e Ceará (4). Somente no último dia 11 de novembro, foram notificados 19 casos (SC, DF, CE, ES e AL).

Também está sendo identificada a sublinhagem BA.5.3.1 da VOC Ômicron, com maior número de sequenciamentos no estado do Amazonas. A sublinhagem da variante Ômicron, a BQ.1 mostra uma alta capacidade de transmissão comparada às outras sublinhagens do coronavírus que circulam atualmente em território nacional e tem sido relacionada a novas ondas de casos da doença em países da Europa e América do Norte.

“Os dados indicam que a sublinhagem BQ.1 está circulando nessas unidades federativas, uma vez que esse número de sequenciamentos é apenas uma amostragem dos exames RT-PCR realizados”, destaca trecho da nota técnica.

“Embora não haja dados sobre gravidade ou escape imunológico de estudos em humanos, a BQ.1 está mostrando uma vantagem de crescimento significativa sobre outras sublinhagens da VOC Ômicron circulantes em muitos locais, incluindo Europa e Estados Unidos da América, e, portanto, merece monitoramento rigoroso. É provável que essas mutações adicionais tenham conferido uma vantagem de escape imunológico sobre outras sublinhagens circulantes de Ômicron e, portanto, um risco maior de reinfecção é uma possibilidade que precisa de mais investigação. Neste momento, não há dados epidemiológicos que sugerem um aumento na gravidade da doença”.

Para evitar que uma nova onda da Covid-19 chegue a Alagoas, a equipe técnica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) orienta a população a voltar o uso de máscara em locais fechados e com grande fluxo de pessoas, evitar aglomerações, fazer a higienização das mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel a 70%, além de manter atualizado o esquema vacinal com a 1ª e 2ª doses, as duas doses de reforço e, no caso dos imunossuprimidos, a dose adicional, já disponível em território alagoano desde março deste ano.

Por: Redação ANH/AL