O número de mulheres mortas após um confronto entre gangues em um presídio de Honduras, deixou 46 mulheres mortas. As autoridades carcerárias, informaram que será preciso aguardar os exames de DNA, para identificar se todas as vítimas eram detentas.

A porta-voz da direção de medicina forense Isa Alvarado, afirmou que 23 corpos já foram identificados e estão sendo entregues aos familiares. O confronto de gangues rivais aconteceu nesta terça-feira, no Centro de Detenção e Adaptação Social Feminino de Tamara, localizado cerca de 25 quilômetros de Tegucigalpa, capital de Honduras.

De acordo com as autoridades, integrantes da gangue Mara Salvatrucha, invadiu o espaço onde integrantes da gangue Bairro 18 estavam, e abriram fogo com armamento pesado. As autoridades dizem que houve total complacência dos administradores do presídio. 

A maioria das mulheres morreram queimadas após terem os corpos cobertos de álcool e gasolina.

A  presidente do país, Xiomara Castro, escreveu no Twitter que está “chocada” com o “monstruoso assassinato de mulheres […] planejado por criminosos de gangues aos olhos e com a complacência das autoridades de Segurança”.

A mandatária anunciou que convocará o ministro de Segurança, Ramón Sabillón, e a presidente da comissão interventora dos presídios, Julissa Villanueva, para que prestem contas sobre o ocorrido. “Tomarei medidas drásticas”, afirmou.

Por: Gabriel Maia, ANH/Redação.