Em abril de 1983, faleceu no Rio de Janeiro, vítima de um choque anestésico, em decorrência de uma cirurgia para a retirada de varizes, um dos maiores nomes da música popular brasileira e do samba nacional. Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, simplesmente Clara Nunes, atingiu recordes inimagináveis para uma cantora de samba entre os anos 1970 e 1980.
O sucesso da cantora atravessou gerações, e até hoje, não há quem não se lembre de seu estilo e o seu jeito único de interpretar canções igualmente inesquecíveis, como por exemplo, “O mar serenou quando ela pisou na areia… quem samba na beira do mar, é sereia”, ou aquela que diz “O sol, a de brilhar mais uma vez… a luz, a de chegar aos corações…”.
Clara Nunes representou as religiões de matriz africana em suas músicas, fazendo homenagem a divindades da umbanda e do candomblé, conquistando grande espaço na mídia nacional e internacional. Ela também gravou ao lado de outros grandes nomes da MPB, do Samba e do Forró. Entre eles, está o mestre Sivuca, quando a mesma gravou o sucesso “Feira de Mangaio”, Roberto Ribeiro, Paulinho da Viola e Clementina de Jesus.
A mineira nascida em Paraopeba, radicou-se no Rio de Janeiro e foi casada com o também cantor e compositor Paulo César Pinheiro, dono de vários sucessos da cantora.
Relembre agora, um grande clássico de Clara Nunes, que para sempre estará viva no coração daqueles que admiram e gostam da boa música brasileira.
Por: Gabriel Maia, ANH/Redação.