Uma psicóloga, identificada como Juliana Machado, foi conduzida até a delegacia de polícia após agredir fisicamente e verbalmente, uma chefe e seu auxiliar de cozinha, nas dependências do restaurante Casa de Saulo, localizado dentro do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Juliana, já chegou visivelmente alterada ao local, de acordo com relato de testemunhas, e iniciou uma discussão com os próprios pais. Ao intervir na discussão, na tentativa de manter a paz e a ordem dentro do estabelecimento, a psicóloga se voltou contra os funcionários do local, especialmente o pessoal da cozinha, proferindo diversos xingamentos e ataques homofóbicos.

A mulher também mentiu dizendo ser desembargadora de justiça, na tentativa de intimidar os funcionários do restaurante. Na delegacia, Juliana foi ouvida e depois liberada. Mas, no de ocorrência, não consta o crime de homofobia, claramente identificado no vídeo, quando ela chama um rapaz de “Seu Viad***” e a mulher de “Sua Sapat*** do caralh***”…

O caso aconteceu no último sábado, 27 de maio, e logo tomou grande repercussão. De acordo com Ligia Fabris, coordenadora Programa Diversidade da FGV Direito Rio “A homofobia é um crime imprescritível e inafiançável no Brasil desde 2019”, ou seja, a psicóloga em questão, precisa ser enquadrada no crime correto, para que sua punição seja exemplar.

Por: Gabriel Maia, ANH/Redação.