O relatório da Organização das Nações Unidas, divulgado nesta segunda-feira, 19 de junho. Aspectos como a negação do golpe de 1964, que deu início a Ditadura Militar, e o elogio a torturadores, fazem parte do texto que deixa mais uma mancha significativa na trajetória política do ex-mandatário.
Além desses aspectos, que por si só representam um grande desvio de conduta através da falta de decoro e especialmente crimes de responsabilidade, o relatório aponta o desmonte de toda a estrutura de organização do Estado brasileiro durante sua gestão. A ONU também pontuou que mais de 600 conselhos nacionais, ao qual funcionavam com membros da sociedade civil, foram fechados no país.
Outro aspecto que chama a atenção no relatório, foi o desmonte da saúde pública, especialmente em programas de atenção primária, como por exemplo, quando foi fechado o conselho nacional de HIV/Aids, e o corte generalizado de verbas públicas para a educação.
São 18 páginas que retratam exclusivamente a situação do Brasil, e este fato, é inédito na história do país, graças às ações conturbadas do ex-presidente.
internacionalmente falando:
O documento não irá criar sanções ao ex-presidente, mas cria um constrangimento que será eternizado em sua biografia, fazendo com que outros líderes mundiais, se afastem cada vez mais de sua pessoa, pois mesmo antes de deixar a presidência, o ex-mandatário já era visto como um pária internacional.
Nacionalmente falando:
O documento pode ser usado como referência pelo Poder Judiciário, em possíveis condenações, pois pode servir como base, por exemplo, para relatórios e votos.
No dia 5 de julho, o Conselho Internacional de Direitos Humanos, irá examinar publicamente Jair Bolsonaro, ou seja, todos os países do mundo, irão emitir suas opiniões sobre o ex-presidente, e isto poderá criar uma mancha ainda maior em sua biografia.
Por: Gabriel Maia, ANH/Redação.