/UMA MENINA DE APENAS 7 ANOS DE IDADE, É ATACADA COM OFENSA RACIAL POR OUTRO COLEGA DE TURMA, E PROFESSORA REBATE O AGRESSOR: VOCÊ SABE QUAL A SUA COR?

UMA MENINA DE APENAS 7 ANOS DE IDADE, É ATACADA COM OFENSA RACIAL POR OUTRO COLEGA DE TURMA, E PROFESSORA REBATE O AGRESSOR: VOCÊ SABE QUAL A SUA COR?

Gabriela Vitória da Silva, 7 anos de idade. Imagem: Arquivo pessoal gentilmente cedida pela família.

Uma menina de apenas 7 anos de idade, foi vítima de uma agressão racial por parte de outro colega de turma, dentro da sala de aula que estuda, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Gabriela Vitória da Silva, foi chamada de “macaca preta” pelo coleguinha, durante uma aula na Escola Municipal Antônio Austregésilo. Segundo os pais da menina, a professora repreende“Ela foi ao banheiro da escola sozinha para chorar? Como uma criança de 7 anos faz isso, vai sozinha chorar no banheiro para os coleguinhas não rirem dela? Não é mimimi nem vitimismo, é algo real que acontece todos os dias”,u o menino também de maneira racista, pois ela disse: “você só é um pouco mais claro e sabe que cor tem”.

Gabriela disse que ficou muito triste em ser chamada de “macaca preta” e correu para chorar no banheiro da escola. “O garoto me chamou de macaca preta, e eu me senti muito triste. Fui chorar no banheiro. Eu não estou indo para a escola, só às vezes, só um dia e pronto”, disse Gabriela.

Glaucia da Silva, mãe da menina, ficou indignada com a situação pela qual a filha passou em sala de aula, e procurou a direção da escola para tentar entender também, o porquê da professora reprimir a outra criança provocando a reiteração do racismo.

“Ela foi ao banheiro da escola sozinha para chorar? Como uma criança de 7 anos faz isso, vai sozinha chorar no banheiro para os coleguinhas não rirem dela? Não é mimimi nem vitimismo, é algo real que acontece todos os dias”, disse a mãe.

Uma especialista em relações étinico-raciais, disse que a direção da escola acolheu a família da menina da forma correta, identificando o problema, chamando as partes para conversar e também apresentou alguns projetos internos de combate ao bullying, racismo e preconceitos. Alessandra Pio, diz que o problema do racismo às vezes vem da auto negação que essas crianças têm  dentro de suas próprias casas, onde pais e mães pretos e pretas, distorcem a realidade sobre a questão racial, e nem sempre fazem isto por maldade, pois na tentativa de proteger seus filhos, acabam produzindo episódios como este.

Por: Gabriel Maia, ANH/Redação.