O presidente do Quênia, William Ruto, prometeu uma ofensiva contra as ‘seitas do jejum’, que se instalaram em seu país, e matou 73 pessoas, com a promessa de que ao fazer o jejum, elas iriam “encontrar Jesus”.
O presidente qualificou esses movimentos religiosos como ‘nebulosos’, após a polícia de seu país encontrar os corpos de 73 pessoas suspeitas de integrar a seita, causando grande comoção e preocupação no país.
Os agentes de polícia fizeram uma grande operação na floresta de Shakahola, que fica próximo a costa do país africano.
O presidente afirmou:
“O que vimos em Shakahola, é algo característico de terroristas”.
A floresta, que tem mais de 300 hectares, está isolada e mais parece um filme de terror, após a descoberta dos corpos que estavam enterrados em valas rasas e coletivas.
O homem acusado de levar seus seguidores a morrer de fome, em nome do extremismo religioso, se chama Paul Mackenzie Nthenge. Ele virou “pastor” em 2003, e desde então fazia pregações extremistas de comportamento moral e social, fazendo uma verdadeira lavagem cerebral em seus seguidores.
A pregação extrema do “pastor” o levou duas vezes para a prisão desde 2017, e na noite do último dia 14 de abril, ele se entregou à polícia. A igreja de Paul Mackenzie, se chama “igreja internacional das boas novas”, e possui várias sucursais espalhadas pelo país, e atualmente conta com quase 3 mil membros.
Por: Gabriel Maia, ANH/Redação.