Um enorme grupo de adeptos da Umbanda e do Candomblé, fizeram um grande encontro em um shopping da Zona Norte Rio de Janeiro, e promoveram o chamado ‘flashmob’,  que de uns tempos pra cá, virou moda entre os adeptos das religiões protestantes.

As atenções se voltaram para o enorme grupo, que a rigor, cantou as músicas tradicionais das religiões de matriz africana. Mas, o problema está justamente na recepção do público, sobretudo nas redes sociais. O grupo cantou, louvou os Orixás, e felizmente nem o shopping e nenhum membro de uma igreja protestante ousou atrapalhar a bela apresentação em louvor aos Orixás.

Precisamos entender que todos têm o mesmo direito, seja o Flashmob produzido por protestantes ou não, o que não pode acontecer é fazer disto um palco de batalhas sobre quem canta ou grita mais alto, especialmente nas redes sociais, onde muitos protestantes sentiram-se “chateados” com o gesto dos seguidores das religiões de matriz africana.

A pergunta que não quer calar é: Quem lhes outorgou o direito de decidir quem pode ou não pode cantar em louvação aos Orixás? A liberdade religiosa assegura todo direito e liberdade aos seus seguidores, e qualquer ato contrário, sobretudo em tom de ameaça ou de escárnio pela fé alheia, é crime!

Aqui nos resta parabenizar os adeptos da Umbanda e do Candomblé, pela coragem de romper essa barreira criada por aqueles que ao contrário do que ensinou o verdadeiro Cristo, pregam apenas o ódio e a violência contra nossos irmãos umbandistas e candomblecistas, esquecendo-se que também estes, cultural o grande nome de Cristo e de Deus, o grande Oxalá. Saravá!

Por: Gabriel Maia/ANH/Redação.