Cerca de 200 pessoas aguardavam em uma fila para doar sangue num centro de transfusão em Marrakech neste sábado (09), depois que o pior terremoto desde a década de 1960 atingiu o Marrocos na noite desta sexta-feira (08), deixando ao menos 820 mortos e quase 700 feridos.
O terremoto aconteceu em Ighil, nas montanhas do Alto Atlas, cerca de 70 quilômetros a sudoeste de Marrakech, a uma profundidade de 18,5 quilômetros, às 23h11 no horário local (19h11 do horário de Brasília). O número de vítimas pode subir à medida em que socorristas buscam por desaparecidos.
De acordo com as autoridades, as mortes se concentram nas províncias e municípios de Al Hauz, Marrakech, Uarzazat, Azilal, Chichaoua e Tarudant. Na cidade antiga de Marrakech, um Patrimônio Mundial da Unesco densamente povoado, casas desabaram e muros apresentavam rachaduras e trechos destruídos. Lahsen Mhanni, chefe do serviço de monitoração sísmica no Marrocos, disse que o terremoto resultou em dezenas de tremores secundários e que não há perigo de tsunami.
Por: ANH/Redação