/Veja os aspectos que destacam a importância de Carmen Lúcia como líder do TSE nas eleições

Veja os aspectos que destacam a importância de Carmen Lúcia como líder do TSE nas eleições

Cármen Lúcia foi eleita para presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela segunda vez em 12 anos, com o ministro Nunes Marques como vice-presidente. Seu mandato bienal, que se inicia em 3 de junho, abrangerá as operações das eleições municipais de 2024 e parte das eleições gerais de 2026. Ela sucede Alexandre de Moraes após um período tumultuado para a Justiça Eleitoral.

Em sua primeira presidência, em 2012, Cármen Lúcia se tornou a primeira mulher a liderar o TSE. Agora, após anos de serviço, ela retorna ao cargo. Além de suas responsabilidades no TSE, Cármen Lúcia é membro do Supremo Tribunal Federal (STF) há 16 anos, e sua vasta experiência jurídica a qualifica para essa função.

O retorno de Cármen Lúcia ao comando do TSE acontece em um momento desafiador para a democracia brasileira, após turbulências políticas e eleitorais intensas. O pleito de 2022 foi altamente disputado, e o ministro Moraes, então presidente da Corte, enfrentou ataques virtuais devido à sua defesa das estruturas democráticas. Cármen Lúcia também foi alvo de ataques, incluindo ataques verbais do ex-deputado Roberto Jefferson.

O cenário político atual coloca desafios significativos para a defesa da democracia, mas a experiência e o compromisso de Cármen Lúcia são vistos como recursos importantes para enfrentar esses desafios. A ministra já está buscando colaboração com grandes empresas de tecnologia para regular as eleições e combater a desinformação, demonstrando sua determinação em garantir a integridade do processo eleitoral.

Além disso, a presença feminina no TSE e os avanços legislativos relacionados à participação das mulheres na política são destacados como importantes impulsionadores da agenda de igualdade de gênero. A gestão de Cármen Lúcia é vista como uma continuação desse compromisso com a inclusão e a representatividade feminina.

As mudanças no colegiado do TSE, com novos membros e reacomodações de cadeiras, também marcam esse período de transição e renovação na instituição, preparando o terreno para os desafios e oportunidades que virão.

Foto: Divulgação/TSE

Redação ANH/DF