O índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), que também é conhecido como a ‘Inflação Oficial’, mostrou que a inflação voltou a cair no Brasil, ficando em 0,61% no mês de abril, o que corresponde a 0,10 pontos percentuais abaixo do que foi registrado em março.

Entre os nove grupos de produtos pesquisados, saúde e cuidados pessoais obtiveram o maior impacto, devido a alta nos produtos farmacêuticos. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos 12 meses, a inflação acumulada foi de 4,18%. A forte queda na inflação brasileira, ocorreu em uma base ampla de várias categorias analisadas, que servem de parâmetro para os estudos de especialistas em economia de mercado e economia política.

Apesar da queda positiva, analistas dizem que isto não significa que o Banco Central (BC), irá iniciar de imediato um ciclo de corte nas taxas de juros. Por outro lado, analistas políticos destacam que os dados divulgados no início desta semana, tendem a reforçar a pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por uma redução rápida e eficaz da taxa básica de juros.

A briga entre o poder executivo e o presidente do Banco Central, que se arrasta desde o início do governo Lula, é justamente pelo fato do atual presidente do BC, se negar a baixar a taxa de juros em desfavor da população, sobretudo os micro e pequenos empresários, que dependem de empréstimos e investimentos para poder iniciar ou manter o seu negócio.
O presidente da República obteve apoio até mesmo daqueles que têm uma posição política contrária a de seu partido, pois quando falamos em taxa de juros, ninguém quer pagar mais caro, independente da bandeira partidária que levanta.

Por: Gabriel Maia, ANH/Redação.