O estado de São Paulo tem vivido uma situação bem difícil na saúde pública, pois existe uma fila com mais de 600 mil pessoas aguardando para fazer exames. Somente na capital, São Paulo, o número chega a 450 mil pessoas na fila de espera.

Exames simples de rotina, que até custam barato em muitos laboratórios de análises clínicas, são inacessíveis para a população mais pobre, que depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS), para tratamentos médicos e cirurgias em geral. O SUS é reconhecidamente um dos maiores programas de assistência médica gratuita do mundo, tendo uma excelente capacidade profissional. Mas, o que faz este mesmo programa que é uma garantia constitucional, viver à míngua?

A resposta é tão clara como dois e dois são quatro, pois o que “mata” o SUS, é a ingerência dos governantes. Estes que deveriam se preocupar mais profundamente com as mazelas da população mais humilde, acabam deteriorando um programa de saúde que tem tudo para dar certo, devido a grande capacidade técnica e de pesquisa que possui.

As demais cidades brasileiras não fogem a essa regra, pois quantas vezes você ouviu falar que no posto de saúde próximo a sua casa, falta até mesmo gaze para a limpeza de feridas?

Números como os de São Paulo, representam um pouco dessa desconstrução social que foi feita nos últimos anos, sobretudo na última gestão presidencial, que retirou do SUS, milhares de reais em investimento, e que até a farmácia popular, iria fechar as portas. 

Por: Gabriel Maia, ANH/Redação.