O Portal ANH Notícias, noticiou agora há pouco que a Marinha da China, resgatou uma família de seis brasileiros, que estavam em condições preocupantes em território sudanes. O resgate em massa feito pelo governo da China e de outras nações, reforça a necessidade de manter seus compatriotas na mais perfeita integridade física e humana, pois estão vivendo numa guerra que não lhes pertence. Mas, desde a época do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, e agora com a chegada do presidente Lula ao poder, observamos que o Itamaraty, não está tão preparado para fazer um resgate em massa de cidadãos brasileiros.

Haja visto o que aconteceu em 2022, quando explodiu a guerra entre Rússia e Ucrânia, e sob a gestão do ex-presidente Bolsonaro, brasileiros foram resgatados pelo governo dos Estados Unidos. Agora, na guerra do Sudão, estes são resgatados pelo governo Chines.

Diante deste fato, temos que nos perguntar? Para que serve a força aérea e naval do Brasil? Apenas para pintar rodapé de estradas? Ou fazer treinamentos que não se vê resultados?

Nossos compatriotas que estão a viver em outras nações, merecem todo respeito dos governos do Brasil, seja ele de esquerda, centro ou direita, indiferente da ideologia de cada um, pois é dever da pátria zelar pela segurança e pela paz não apenas dos que vivem cá, mas também dos que vivem lá.

Temos que rever nossos planos de resgate em situações de guerra, pois não adianta termos uma das melhores diplomacias do mundo, se não podemos dar aos nossos, o mínimo de assistencialismo na hora que o bicho pega lá fora. 

Nesta crítica construtiva, o nosso intuito não é desfazer da ajuda concedida pelos chineses, ao contrário, nós temos o dever de agradecer e nos sentimos aliviados ao ver nossos compatriotas vivos junto a suas famílias. Nessa crítica construtiva, nosso intuito é tão somente pedir ao Itamaraty, que reforce seu quadro de resgate de brasileiros a nível internacional, tal qual fazem os outros países, pois nós temos a 10ª maior potência militar do mundo, e em certos casos, apesar da boa ação dos nossos irmãos chineses e americanos do norte, bate um pouco de vergonha ao ver que não temos uma força armada capaz de estar lá, dizendo: “Vem cá, me dê a mão. O sofrimento acabou. Vamos embora daqui”.

Por: Gabriel Maia , ANH/Redação.