O mundo assistiu estarrecido a luta de Chantal Sébire, no ano de 2008 após a francesa que era professora de escola e tinha três filhos, pedir na justiça que lhe fosse praticado a eutanásia. Ela sofria de um tumor nasal incurável que estava se alastrando para o cérebro. A mulher travou uma batalha na justiça para poder ter o direito de morrer em casa, assistida pelos seus, sem nenhum tipo de dor. Mas, a justiça francesa a negou esse direito.
A eutanásia, é o ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para aliviar o sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa. Geralmente a eutanásia é realizada por um profissional de saúde mediante pedido expresso da pessoa doente.
Existem dois tipos de processos de eutanásia, a saber: Eutanásia Passiva: ocorre quando o doente morre por falta de recursos, seja medicamentos, profissionais, alimentos, dentre outros. Eutanásia Ativa: é a indução do processo de morte no doente por meio de injeções letais, desligamento de aparelhos, dentre outros.
Desde 2008, o tema se arrasta em intensas discussões nos países europeus, mas nesta semana, o parlamento português aprovou a eutanasia no país, para maiores de 18 anos, que estejam com alguma doença terminal, ou com grande sofrimento.
A Lei foi aprovada por 129 votos a favor e 81 contrários a eutanásia. Com a nova Lei, Portugal se torna mais um membro no corredor de poucos países a adotar e permitir a eutanásia. A discriminalização da eutanásia, foi comemorada por ampla maioria do parlamento português e grande parte da sociedade europeia, que sabe que existe um país mais próximo em caso de precisão do procedimento.
Por: Gabriel Maia, ANH/Redação.