Um homem foi preso em flagrante pela Polícia Civil suspeito de tentativa de estupro contra uma recenseadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que estava realizando a coleta de dados para o Censo 2022. O caso aconteceu na última terça (9), na cidade de Jequiá da Praia, Litoral Sul de Alagoas, mas só foi divulgado nesta quinta-feira (11).
O sujeito teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva pelo juízo da 4ª Vara de São Miguel dos Campos. Ele continua preso na delegacia da 6ªDRP, de onde deve ser transferido para o Sistema Prisional em Maceió.
De acordo com o Delegado Regional João Marcello Almeida, o suspeito tem 39 anos. A vítima contou que estava fazendo o trabalho quando, ao bater na porta da residência do homem para fazer a pesquisa, o suspeito a convidou para entrar em sua casa.
Ao fim da entrevista, a recenseadora foi atacada pelo morador do imóvel, que tentou forçar o ato sexual. No entanto, a vítima conseguiu escapar e pediu ajuda. Os policiais foram acionados e prenderam o homem em flagrante por tentativa de estupro.
Em nota, o IBGE destacou que prestou apoio à servidora, e que o “boletim de ocorrência será entregue ao Procurador Regional da República, dada a jurisdição federal do caso”.
Leia abaixo a nota do IBGE:
“Nota Oficial
O IBGE vem a público repudiar e lamentar a conduta criminosa praticada contra uma de nossas recenseadoras durante exercício do trabalho de pesquisa, na última segunda-feira, no município de Jequiá da Praia. As autoridades policiais competentes foram rapidamente acionadas para a devida e necessária investigação. O boletim de ocorrência será entregue ao Procurador Regional da República, dada a jurisdição federal do caso.
O órgão informa ainda que tomou todas as providências de auxílio à vítima desde a ciência da tentativa do crime, ao prestar o indispensável apoio emocional e disponibilizar o corpo técnico especializado do Instituto para o suporte psicológico. Por fim, o IBGE informa que a servidora está bem e optou por seguir realizando as atividades em outro setor censitário.”
Por: Redação ANH/AL
